Resenha: Blue Bloods – Vampiros de Manhattan

O livro Blue Bloods foi o primeiro da nova onda de vampiros que eu li (tentei Crepúsculo e não deu certo). Então vamos lá:

Sinopse: Quando o Mayflower aportou nos Estados Unidos, em 1620, trazia a bordo homens e mulheres que lançariam as bases da sociedade norte-americana. Mas entre os Peregrinos havia também aqueles que não estavam apenas fugindo de perseguições religiosas. Eram os Blue Bloods – um clã que acumulou grande poder e riqueza, tornando-se um dos mais influentes grupos da sociedade de Nova York. Schuyler acabou de completar quinze anos. Veias azuis começam a saltar sob a pele pálida de seus braços. Sente um desejo insaciável por carne crua, e estranhas visões de tempos remotos assombram sua mente. E quando uma garota de seu colégio é encontrada morta, sem nenhuma gota de sangue no corpo, Schuyler não sabe o que fazer. Poderiam ser verdadeiras as histórias de vampiros? Fonte: Skoob

A personagem principal é Shuyler Van Alen e a história começa falando um pouco de sua vida como aluna deslocada em Duchesne, com seus amigos Oliver e Dylan. Schuyler é criada por sua avó Cordélia, sendo órfã de pai, e cuja mãe está em coma desde que ela se entende por gente.

Ela não é a garota mais popular da escola e nem tenciona ser, gosta de ter seu próprio estilo, então automaticamente é excluída pelas pessoas e simplesmente ignorada pelos alunos mais populares que são do grupo de Mimi Force e seu irmão gêmeo, Jack. Neste grupo também está incluso Bliss, que é uma personagem que vai se desenvolvendo melhor ao decorrer da série e Aggie, que tem uma morte prematura logo no começo do livro.

Schuyler descobre então que é uma vampira e que seus “poderes”, e características mais vampirescas (como as presas e o gosto por sangue) só começam a aparecer aproximadamente a partir dos 15 anos, assim como as memórias de vidas (ou ciclos) passados. Mas calma: os vampiros aqui continuam sendo imortais. Para saber mais, leia. rs

Aggie também era uma Blue Blood e agora está morta, sem ter como voltar a viver. Eis então o mistério: Quem matou Aggie? E o pior, o que pode matar um Blue Blood?

A história retrata mais uma nova lenda para os vampiros. Achei bastante coerente e interessante essa reinvenção, confesso que em alguns pontos ainda torci o nariz, mas a trama é bem envolvente e não prejudicou a minha leitura nem a curiosidade em continuar com a série.

Os acontecimentos que são descritos nas páginas do diário de Catherine Carver que imigrou para os EUA no navio Mayflower em 1620 também dão um toque a mais na narrativa e no mistério sobre os ataques aos jovens Blue Bloods.

O que incomodou um pouco foi a descrição de todas as roupas que as personagens usavam e a menção de suas marcas, principalmente de Mimi.

A sociedade dos Blue Bloods e sua organização foram bem construídas.  Eles sabem tudo, organizam tudo, manipulam os Red Bloods – humanos e até os Blue Bloods entre si. Têm suas leis e são rígidos com elas.

Não teve um romance muito forte, mas são 7 livros até agora, então muita coisa pode acontecer. Mimi é uma verdadeira vaca e ótima antagonista para Schuyler, uma é muito enjoada, a outra é mais introspectiva – até demais. Oliver é um amor! E o Jack tem que melhorar para subir no meu conceito. rsrs. Como disse antes, Bliss é uma personagem que se desenvolve melhor durante a trama,

Sobre a edição brasileira feita pela editora iD, gostei da diagramação, a fonte diferente no início de cada capítulo. Achei apenas que a tradução deixou um pouco a desejar porque percebi algumas passagens um pouco literais , mas não chegou a prejudicar a leitura nem o entendimento da trama. =D

Já estou com o segundo livro aqui, vai demorar um pouco ainda para ler, porque afinal coloquei uns dois livros na frente. rsrs

Aliás, gostei mais da capa do primeiro volume. A do segundo, Baile de Máscaras, eu achei exagerada em alguns tons, enquanto que a versão americana é mais delicada.

Os livros da série (capas de cada volume nos links):

Blue Bloods (Em português: Blue Bloods – Vampiros de Manhatan)
Masquerade (Em português: Blue Bloods – O baile de máscaras)
Revelations
The Van Alen Legacy
Keys to the Repository
Misguided Angel
Bloody Valentine

Ficha técnica:
Título: Blue Bloods – Vampiros em Manhatan
Autora: Melissa de La Cruz
Ano de publicação: 2006 (EUA e Canadá)/2010 (Brasil)
Editora: Disney Hyperion (EUA e Canadá)/iD (Brasil)
Páginas: 336
Avaliação: 3,5 de 5

7 respostas em “Resenha: Blue Bloods – Vampiros de Manhattan

  1. Eu até cheguei a ver o primeiro livro dessa série pra comprar porque tava em promoção, mas tô tão saturada de ver coisas de vampiros (e olha que até hoje só li 2 séries) que sei lá. Acho que quando passar um pouco a moda, eu até me animo a ler haha

    • Eu acho que na verdade até passou, Ily. rsrs Estão voltando muito para anjos e ficção científica no estilo Feios. Eu meio que dei um tiro no escuro, agora to curiosa com a continuação.

      • Bem, eu só li um de anjos (que aliás, adorei haha) e tava até procurando outros mas não achei nada interessante. Mas eu entendo a curiosidade hehe

  2. No evento de blogueiros daqui, organizado pela editora iD, foi falado MUITO bem desse livro! Na verdade, ele é pouco conhecido aqui no Brasil, mas algumas meninas já tinham lido até a continuação em inglês e falaram que é MUITO legal. Que mesmo se a gente não gostasse tanto do primeiro, era para continuar!
    Eu sei que você não se importa com spoilers hahaha, então, tem um livro que se passa no Rio e falaram que é MUITO interessante!XD
    Esse livro já está na minha listinha!

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